
O que é o Modelo Transteórico aplicado à psiconutrição?
O Modelo Transteórico aplicado à psiconutrição é um instrumento de apoio para mudanças comportamentais que vem se mostrando efetivo na avaliação de mudanças do comportamento alimentar.
Dividido em 5 estágios, o Modelo Transteórico auxilia em intervenções nutricionais mais efetivas, ao detectar em qual fase de mudança o paciente se encontra e o quão motivado está para realizar a orientação nutricional e mudanças de hábitos alimentares proposta.
Os 5 estágios abordados incluem:

Pré-contemplação: neste estágio o indivíduo ainda não reconhece e não se interessa pelo problema, não vê perspectiva e/ou não considera realizar mudanças.
Contemplação: o indivíduo já reconhece a existência do problema, considera alterar seu comportamento e já identifica riscos neste seu comportamento.
Decisão: nesta fase a mudança já é idealizada para ser adotada em curto período de tempo.
Ação: momento em que há alterações de fato no comportamento. Fase que exige dedicação e disposição para que recaídas sejam evitadas.
Manutenção: neste estágio já houve modificações no comportamento do paciente, e o objetivo principal é que os ganhos obtidos durante a fase de ação se mantenham.
Se você é profissional da saúde, em especial nutricionista e busca constantemente compreender os comportamentos alimentares de seus pacientes, conheça o Curso Intensivo Psiconutrição.
Neste curso, abordaremos os conceitos mais importantes acerca desse tema, passando pela base fisiológica até a psicológica. Enriquecendo a consulta e a prática clínica com ferramentas e técnicas efetivas tanto para o tratamento como para a prevenção de comportamentos alimentares disfuncionais.
Autora: Profa. Dra. Maria Fernanda Naufel
Referências:
- Alvarenga M, et al. Nutrição Comportamental. Ed Manole. 2015.
- Lechner L et al. Stages of change for fruit, vegetables and fat intake: consequences of misconception. Oxford University press. 1998: 13(1): 1-11.
- Total N & Slater B. Abordagem do modelo transteórico no comportamento alimentar. Ciência & Saúde Coletiva. 2007, 12(6): 1641-1650.
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